Revolução Bolivariana
Revolução Bolivariana é o projeto do presidente venezuelano Hugo Chávez de promover mudanças políticas, econômicas e sociais em seu país.
Hugo Chávez. Foto: Presidencia de la Nación Argentina [CC-BY-2.0], via Wikimedia Commons
Hugo Chávez tentou dar um golpe de estado em 1992, contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. No entanto, a tentativa fracassou. Em 1998 tentou subir ao poder pela via democrática: iniciou seu mandato presidencial em 1999, quando derrotou nas eleições um tradicional partido que ocupava o governo do país por muito tempo. Desde sua ascensão ao poder, Hugo Chávez posicionou-se favorável às idéias mais radicais da esquerda e declarou sua aversão pelo capitalismo, especialmente incorporado pelos Estados Unidos. Nos primeiros anos de governo, Hugo Chávez promoveu uma alteração na constituição que o permitiu ser reeleito para o cargo de presidente, o que, na realidade, acabou se transformando em uma ditadura de Hugo Chávez na Venezuela. Opositores ao regime de Hugo Chávez tentaram por diversas vezes reduzir o tempo de governo do presidente, sem sucesso. Hugo Chávez se tornou adepto à Revolução Bolivariana ainda na década de 1980. O processo da Revolução Bolivariana tem origem em 1957, quando Douglas Bravo liderava um movimento do braço armado do Partido Comunista da Venezuela. O movimento se constituía em um pólo civil-militar revolucionário que veio a se concretizar no atual governo do presidente Hugo Chávez. Nos anos 1980, Hugo Chávez conheceu Douglas Bravo e passou a ter uma intensa relação com ele, algo como mestre-discípulo. Chávez aderiu ao movimento e ao ideal, mas em 1991 acabou rompendo com Douglas Bravo. Diz-se que a concepção de Revolução Bolivariana é estruturada a partir de três elementos. A primeira inspiração da ideologia de Chávez é, naturalmente, o bolivariano Douglas Bravo; a segunda está ligada ao neonazista Norberto Ceresole; a terceira é dada ao líder cubano Fidel Castro. Dessa forma, Hugo