Revoluçoes na Améria Latina
A Pequena Notável Cuba foi uma rica colônia espanhola, a primeira produtora mundial de açúcar e de tabaco (fumo). No final do século XIX, uma grande revolta popular alastrou-se pela ilha, exigindo a independência nacional. Com o velho pretexto de “garantir a vida dos cidadãos americanos em Cuba”, o governo dos EUA declarou guerra à Espanha. A Espanha era um país decadente, sombra do que havia sido no passado glorioso. Não pôde resistir ao poderio militar americano. Foi derrotada. As tropas americanas desembarcaram em Cuba para “garantir o novo governo independente”. Um governo formado por grandes proprietários exportadores de açúcar e tabaco. Tabaco e açúcar exportados principalmente... para os EUA. Logo depois da independência, o novo governo cubano tratou logo de facilitar todos os investimentos dos EUA na ilha. Cuba era um excelente negócio para os capitalistas dos EUA e para as próprias elites cubanas.
A presença dos EUA Cuba era um país de economia agroexportadora de açúcar e de tabaco. Parecido com tantos outros países no continente. A elite cubana era formada por grandes comerciantes e latifundiários. Quando um presidente cubano atrapalhava os lucros das empresas americanas, a velha atitude do Big Stick se repetia: os marines (fuzileiros navais) desembarcavam na ilha para “restaurar a normalidade democrática”. Muitos cubanos consideravam-se humilhados pelas atitudes norte-americanas. Sentiam-se tratados como animais dos trópicos, úteis para trabalhar nos canaviais e nos clubes noturnos de Havana. Ou seja, Cuba existia para que os norte americanos ganhassem dinheiro e se