A revolução industrial iniciou-se no século XVIII, na Inglaterra. A busca por maiores lucros, menores custos e uma produção mais acelerada ocasionou a mecanização do sistema de produção. A Inglaterra foi favorecida por ter as condições propícias para o início da revolução industrial. Possuía grandes reservas de carvão mineral e ferro, ou seja, a fonte de energia e a matéria-prima. A Lei de Cercamento de Terras fez com que houvesse vários trabalhadores procurando emprego. Além disso, a burguesia inglesa tinha totais condições de manter as fábricas funcionando. O avanço tecnológico gerado na época provocou a mudança, principalmente, das máquinas e dos meios de transporte. Foram criadas máquinas a vapor, que substituíram os homens, e trens a vapor, que facilitou a locomoção de pessoas e mercadorias. As condições de trabalho nas fábricas eram precárias. Os operários eram tratados como animais. Ambiente sujo, carga horária desumana, pouco descanso, trabalho infantil e até castigos físicos. Tudo isso era o que os operários tinham que aguentar nas fábricas. Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade unions) como associações locais, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Dentre as inúmeras contribuições que a revolução industrial nos deu, uma delas foi a eficiência dos meios de produção. Os produtos são fabricados mais rapidamente, os preços caíram, provocando o estímulo ao consumismo. A Revolução industrial foi o pontapé inicial para o capitalismo no mundo inteiro, capitalismo esse que está vigente até os dias de hoje. E outro fato importante é que com a Revolução industrial a era agrícola foi superada e com isso veio a Era das máquinas, ou seja, as tecnologias que hoje em dia estão cada vez mais aperfeiçoadas.
Jailson e João