Revoluçao americana
Na altura, travava-se a guerra dos sete anos e os colonos sentiam-se agradecidos pela proteção que a metrópole oferecia ameaças estrangeiras. No fim da guerra, a Inglaterra sai vencedora. Agora sem a concorrência francesa abria-se um grande campo de expansão para o oeste aos colonos ingleses na América. Porém as suas expectativas não se realizaram. Já que uma proclamação real reservava aos índios na América o território a oeste dos Apalaches. A Inglaterra que passava por dificuldades financeiras devido à guerra, decidiu pedir aos colonos americanos um contributo para se recuperarem, alegando que a guerra se tinha travado para salvaguardar os respetivos territórios.
Este contributo traduziu-se num conjunto de taxas aduaneiras, votadas pelo Parlamento. Iriam onerar as importações coloniais de melaço, papel, vidro, chumbo e chá. E determinou-se um imposto de selo sobre os documentos legais e as publicações periódicas. Gerindo o império como um todo, governado pela metrópole, as autoridades britânicas seguiam a teoria mercantilista do exclusivo comercial. Determinaram que as mercadorias da América do Norte só poderiam ser exportadas para a Inglaterra ou outras colónias inglesas, enquanto que as mercadorias europeias só seriam importadas através de Londres. Todas estas medidas foram consideradas um ultraje pelos colonos americanos.
A Reação das Colónias: da Contestação aos Impostos à Declaração da Independência
Os colonos americanos não se encontravam representados no Parlamento. Tais circunstâncias faziam os impostos votados aparentar ilegais e ameaçadores, isto foi a conclusão a que chegou a Stamp Act Congress, que contou com a presença de delegados das nove colonias. Aí se proclamou que aos cidadãos ingleses, residente ou não na Inglaterra, não lhes poderia ser imposto qualquer contribuição que não tivesse sido aprovada pelos seus representantes. Posteriormente, nalguns