revolucao dos bichos

O livro “A Revolução dos Bichos” é uma fábula sobre o poder, que utiliza animais para retratar uma história atemporal, já que foi publicado na época da Segunda Guerra Mundial (em 1945), mas que permite perceber como funciona a relação entre sociedade e governo até mesmo nos dias atuais.
A linguagem utilizada por Orwell é de fácil entendimento, o que faz com que o livro possa ser perfeitamente compreendido por pessoas de diferentes faixas etárias, até mesmo crianças. Apesar disso, a mensagem não é nada infantil e permite várias interpretações. Alguns irão apenas entender a “moral da história” com base no que foi narrado, outros, porém, mais entendidos de História, conseguirão perceber que, na verdade, a fábula de Orwell é uma sátira ao Comunismo da União Soviética e à política stalinista, e que alguns personagens são referências a figuras políticas como Marx, Stalin e Trotsky.
A narrativa começa quando Major, um porco bastante velho, reúne os animais que moram com ele na Granja do Solar, situada na Inglaterra, para revelar-lhes seu sonho de uma revolução onde os bichos não viveriam mais sobre a opressão dos humanos. A ideia dele era de que os animais são todos iguais, autossuficientes e capazes de conviver entre si de forma harmoniosa, cada um desempenhando seu papel e ajudando seus companheiros. Dias depois Major morre, mas os animais decidem implantar o “Animalismo” sugerido por ele, encabeçados pelos porcos, que eram claramente os bichos mais inteligentes da Granja, com Napoleão e Bola-de-neve assumindo a posição de liderança. Eles fazem reuniões bastante organizadas, planejam todos os seus passos, criam mandamentos a serem seguidos e possuem até um hino que entoam com grande entusiasmo.
Os sete mandamentos do “Animalismo”:
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimiga.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6.