Revolu O Industrial
Hobsbawn considera correta a perspectiva tradicional da história que, considerou a indústria algodoeira como a primeira a se revolucionar, a primeira onde predominou a fábrica e a que mais teve influencia na economia britânica, havia outros ramos fabris, mas nenhum se desenvolveu como a algodoeira.
Nenhum outro ramo da indústria, seja ela de alimentos, bebidas, cerâmicas entre outras, empregava tantas pessoas e muito menos causaram crescimento nas estruturas das cidades. Havia segundo o autor indústrias que, eram tecnicamente e cientificamente mais avançadas que a do algodão, mas, nenhuma tinha o poder de transformação da industria algodoeira.
Novas exigências surgiram do algodão, mais construções, novas máquinas e inovação químicas (tingimentos), eletrificação industrial, frota mercante, devido a isso credita-se a indústria algodoeira a maior proporção do crescimento da Grã Bretanha até a década de 1830. A expansão da indústria algodoeira também teve forte influencia fora da Grã Bretanha, a quantidade do algodão importado aumentou em um espaço de 65 anos (1785 a 1850), de 11 milhões de libras-peso para 58 milhões. As exportações remetidas ao algodão constituíram entre 40 e 50% das exportações britânicas entre 1816 a 1848. Se o algodão ia bem a economia ia ótima, o algodão foi o caro chefe da primeira fase da revolução industrial.
Por mais que o algodão impulsionasse a indústria britânica, esse processo estava longe de ser tranquilo e entre 1830 e 1840 começou a haver grandes problemas no seu crescimento econômico e também agitações revolucionárias. Esse período foi a primeira grande crise do capitalismo industrial e refletiu uma acentuada desaceleração no crescimento e na queda da renda nacional britânica.
Sua maior consequência foi social, a nova economia criou a miséria e descontentamento a gênesis da revolução social, que explodiam em levantes espontâneo entre a população mais pobre, que produziram as revoluções de 1848 do continente e os amplos