Revoltas Regenciais

Revoltas Regenciais

Cabanagem
Quando: 1835 - 1836
Onde: Pará
Líder: Cônego Batista Campos
Revolta da população ribeirinha, os “cabanos”. A Independência não significou uma solução. A população sofria e as promessas de melhorias de condições sociais não foram postas em práticas.
Deve ser entendida como um desdobramento das manifestações nativistas que agitavam o Pará desde a Independência.
A forte influência portuguesa exigiu que a elite paraense mobilizasse os setores populares para derrotar a resistência lusitana. Embora dirigida contra a Metrópole, ultrapassou esses limites e gerou tumultos populares que aterrorizavam os dirigentes do processo emancipacionista.
Repressão.

Sabinada
Quando: 1837 – 1838
Onde: Bahia
Líder: Francisco Sabino
Contra o governo regencial
*Separatismo temporário; até a maioridade de D. Pedro I.
Motivações: tendência geral das províncias do Império durante a Menoridade – negar a autoridade do Poder \central e os presidentes escolhidos para os governos provinciais.
Caráter sangrento, pois destravou a guerra civil que fez centenas de mortos entre rebeldes e legalistas na capital e no interior.
Repressão.

Balaiada
Quando: 1838 – 1841
Onde: Maranhão
-Artesãos, vaqueiros, escravos e quilombolas.
Não se apresenta como uma manifestação revolucionária única, mas sim, como um movimento fracionado, com tendências, levantes, sucessivos e ininterruptos. Assim, é difícil encontrar, na Balaiada, um programa político definido.
Caráter acentuadamente popular.
*Miséria em que estavam submetidas às camadas populares.
Repressão.

Revolta dos Malês
Quando: entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835
Onde: na cidade de Salvador (província da Bahia)
Líderes: Negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros).
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com o