Revoltas no Brasil
Foi um conflito no sertão baiano ocorrido em 1896 e 1897, que terminou com a destruição do povoado de Canudos.
Houve várias batalhas entre tropas do governo federal, por um lado um grupo de sertanejos liderados por um líder religioso, Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro (1828-1897)
O governo não concordava com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir leis.
Afirmavam que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia, mas ele defendia o fim da cobrança de impostos e era contraditório ao casamento civil.
Ele dizia ser um enviado de Deus que lideraria o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Assim, a igreja perdia seus fiéis para um “falso religioso” e ele passou a ser desmoralizado por ela.
A Guerra de Canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
GUERRA DO CONTESTADO: Conflito que surgiu entre 19125 e 1916, em uma área povoada por sertanejos, entre as fronteiras do Paraná e Santa Catarina.
Responsável pela implantação da via ferroviária que uniu o Rio Grande a São Paulo e uma madeireira.
Forma de remuneração pelos serviços prestados, o equivalente a 15 mil metros de terras.
Essa atitude revoltou os sertanejos e foi o estopim do conflito. A Guerra do Contestado colocou os nativos contra o governo, as multinacionais e as oligarquias.
No ano de 1912, um monge, conhecido como José Maria, une-se aos sertanejos revoltados, institui vários povoados com autoridade própria e igualdade social. O conflito ganhou feição messiânica, sendo conhecido também como Guerra Santa.
Ele e seus seguidores foram severamente reprimidos pelas multinacionais e pela guarda armada do