Revoltas na Primeira República
Aconteceram por causa do governo elitista que oprimia o povo e enchia os coronéis de privilégios. Se espalharam pelo país tantos nas cidades (Revolta da Vacina, da Chibata e Organização Operária) quanto no campo (Canudos, Contestado e Cangaço).
Revolta da Vacina (1904)
(A campanha de vacinação em charge da época)
Aconteceu na cidade de Rio de Janeiro quando o médico Oswaldo Cruz se tornou diretor de saúde pública e começou a ordenar demolições de moradias pobres e autorizar invasões domiciliares para buscar pragas. O estopim foi a obrigatoriedade da vacina contra a varíola, aí o povo se rebelou por dez dias causando alvoroço nas ruas até serem sufocados pela polícia com o apoio da Guarda Nacional, Bombeiros, Exército e Marinha além de algumas tropas de SP e MG. Para evitar novo confronto o governo revogou a vacinação.
Revolta da Chibata (22/11/1910)
( Imagem do álbum Chibata! da Conrad Editora)
Aconteceu no RJ quando o marinheiro Marcelino Menezes recebeu 250 chicotadas por ter levado cachaça ao navio. Os marinheiros tomaram os barcos e apontaram os canhões para a capital exigindo o fim dos maus tratos, melhor alimentação e anistia aos envolvidos, conseguiram, mas duas semanas depois começaram uma nova revolta. A maioria dos participantes foi morta, alguns foram degredados no Acre ou Amazônia em serviços forçados, já o líder João Candido foi internado num hospício como indigente sendo anistiado em 2008 pelo presidente Lula.
Organização operária (XIX)
(Charge representando o movimento)
Começou por causa das más condições de trabalho. Os trabalhadores se organizaram em sociedades beneficentes, sindicatos e partidos comunistas que levaram ás greves e jornais nas ruas dos estados industriais como SP e RJ.
Canudos (1893 – 1897)
(Representação da peregrinação de Antônio Conselheiro)
Antônio Mendes Maciel (o Conselheiro) peregrinou o interior de Pernambuco, Bahia e Sergipe pregando e