Revolta do quebra- quilos
Quebra-quilos foi uma revolta ocorrida no nordeste do Brasil, entre fins de 1874 e meados de 1875, e que se espalhou por quatro Estados (Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas). Nesse período havia no seio da população interiorana da Paraíba, um sentimento de revolta com recentes acontecimentos religiosos envolvendo o Estado, a igreja e seguimentos maçônicos, que resultaram na prisão de um Bispo em Pernambuco. Ainda nessa época, o Brasil passou a adotar o sistema métrico decimal, o alistamento militar e, na Paraíba, começava-se a cobrar o "imposto de Chão", para permitir a prática de comércio nas feiras-livres.
Essas medidas não eram bem explicadas à população e a soma delas levou centenas de pessoas, como na revolta do Ronco da Abelha, Os rebeldes, sentindo-se ofendidos em seus sentimentos, deixavam extravasar suas queixas e partiam para a invasão dos povoados, onde saqueavam feiras, quebravam os pesos e outras medidas, queimavam arquivos, soltavam presos, e gritavam "morte aos maçons". Esses fatos ocorreram em Ingá, Fagundes, Areia, Campina Grande, Guarabira e em outras cidades do brejo paraibano.
Sem unidade e sem liderança, a revolta foi logo sufocada. Os protagonistas do desatinado levante, assim como seus exaltados seguidores, foram duramente castigados pelas autoridades. Muitas pessoas foram processadas na capital. Entre estas, o Padre Calixto Correia (vigário em Campina Grande). No entanto, o verdadeiro herói da revolta foi um humilde negro e homem do povo chamado João Vieira. Conhecido como “João Carga d’água”, residia em Campina Grande e se tornou famoso pela agressividade com que arremessava os pesos e medidas do sistema. Ele conseguiu fugir após o fracasso do movimento.
A Revolta do Quebra-Quilos
Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular iniciado na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional,