revolta da vacina
O motivo da revolta foi a campanha de vacinação obrigatória imposta pelo governo federal contra a varíola. Pelo fato de muitas pessoas não conhecerem uma vacina, se recusaram a tomar, então os agentes sanitários aplicaram de forma violenta e autoritária chegando a invadir as casas para aplicar a vacina à força. Provocando revolta nas pessoas, ocasionando violentos choques nas ruas entre a população e o governo, que só foi sufocada com a ajuda do exército de São Paulo e Minas Gerais. Quem não tinha como comprovar emprego e residência fixa foi levado ao presídio nas ilhas das cobras, onde foram espancados.
Revolta da Chibata
O estopim da revolta foi quando o marinheiro Marcelino Mendes foi castigado com 250 chibatadas por ter ferido um colega da marinha. João Cândido redigiu uma carta reivindicando o fim dos castigos, melhorias na alimentação, e anistia para todos, sob a ameaça de bombardear o Rio de Janeiro ( que na época, era a capital do país). O presidente aceitou o ultimato dos marinheiros, porém com a entrega das armas e embarcações expulsou alguns revoltosos da Marinha, gerando uma segunda revolta que foi fortemente reprimida pelo governo.
A Revolta da Vacina
Desde meados do século XIX a febre amarela e a varíola se tornaram endêmicas no Brasil. Os médicos tentavam identificar as formas de transmissão e tratamento das doenças que, pouco a pouco, se tornavam o grande problema de saúde pública do país. Mas as políticas sanitárias não escaparam da lógica racial que orientava muitas decisões governamentais. Foi o que se notou, por exemplo, em relação ao controle da febre amarela. Entre 1850 e 1904, essa doença vitimou no Rio de Janeiro principalmente a popula- ção branca, em especial imigrantes estrangeiros. Essa grande incidência de estrangeiros acometidos com a febre amarela desencorajava a imigração européia. Por isso acabar com ela virou prioridade dos sanitaristas. Já a