revolta da chibata
CAUSAS
No começo do mês de novembro o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes foi preso pelas forças da Marinha por ter levado bebida alcoólica para dentro de uma embarcação oficial e ainda por ter agredido um cabo da Marinha Brasileira, que o denunciou. Ele foi condenado à levar 250 chibatadas na frente de todos os outros marinheiros em um navio em Minas Gerais. Isso foi o estopim da revolta que já estava sendo planejada antes.
O motim se agravou e os marinheiros chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais.
REIVINDICAÇÕES
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso esses pedidos não fossem atendidos os marinheiros que estavam em aproximadamente dois mil e que reuniram as maiores embarcações da Marinha Brasileira, ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro, a partir da baía de Guanabara. Como advertência, chegaram a disparar o canhão, que ocasionou na morte de duas crianças.
SEGUNDA REVOLTA
Diante dessa situação, o Presidente Hermes da Fonseca decidiu aceitar os pedidos dos marinheiros. Os marinheiros confiaram no presidente, entregaram as armas e os navios Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições