Revolta da Chibata
No ano de 1910 ocorrera a Revolta da Chibata, uma manifestação ocorrida durante o governo conturbado de Hermes da Fonseca. Foi um levante que tinha embasamento em questões sociais, composto por integrantes das subdivisões da Marinha na época. No movimento houve a rebelião de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos, provocados em represália a faltas que os marinheiros cometessem. No motim, foram mortos pessoas que traíram o movimento e alguns oficiais da marinha e houve tomada da embarcação com intensão de bombardear a cidade.
Objetivo
O objetivo da Revolta da Chibata era a extinção dos castigos físicos sofridos pelos marinheiros, o fim do aprisionamento em celas isoladas, uma alimentação mais digna e saudável e que fosse colocada em prática o reajuste salarial de seus honorários ( já votadas em congresso). Dentre os objetivos citados, o de maior necessidade e de urgência era a abolição dos castigos sofridos, os quais serviam, segundo os oficiais, de exemplo para os demais marinheiros, sendo obrigados a assisti-los.
Causas
insatisfação com punições físicas; insatisfação com alimentação; reivindicavam melhores salários; isolamento em celas como consequência de uma punição;
Estopim
Quando um marinheiro da embarcação, Marcelino Rodrigues, levou 250 chicotadas por ter machucado um companheiro da Marinha no interior do navio de guerra, com nome de Minas Gerais, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro. Os rebelados assassinaram o capitão do navio e mais três militares.
Quem ficou a frente do movimento foi o João Cândido – popularmente conhecido na história como Almirante Negro –, foi o responsável por escrever a missiva com as solicitações exigidas para o fim da revolta.
Consequências
O presidente da época, Hermes da Fonseca, se viu na necessidade de acatar as reivindicações dos manifestantes, e deu sua palavra em relação a realização das exigências do movimento. Os marinheiros a favor do