REVITALIZAÇÃO DOS RIOS E LAGOS
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A principal causa da poluição de rios, lagos e lagoas é igual no mundo inteiro; o crescimento exponencial da população exige mais exploração dos recursos naturais acima da capacidade de recuperação natural do ecossistema. Quanto mais pessoas se acomodam numa cidade, mais água é consumida, mais esgoto é lançado, mais lixo é descartado, e mais indústrias aparecem. As cidades que não tem planejamento e estrutura para esse crescimento desordenado, acabam descuidando do meio ambiente, o que leva à desmatamentos, poluição do ar, ilhas de calor, engarrafamentos extensos, surgimento de lixões, proliferação de doenças, poluição das águas, entre outros problemas.
As cidades privilegiadas com a presença de rios, lagos e lagoas em seu território, não sabem aproveitar o potencial desses corpos hídricos para a qualidade de vida da região. Pelo contrário, a maioria dessas cidades utiliza essas águas para despejo de esgoto, lixo e até de substâncias químicas. E a culpa nem sempre é do morador, pois quem devia apresentar uma solução viável para a população é a Prefeitura.
Um estudo da ONU apontou que entre os 500 maiores rios do mundo, mais da metade enfrenta sérios problemas de poluição. No Brasil, o maior problema é o Rio Tietê. Quando passa pela região metropolitana de São Paulo, ele recebe quase 400 toneladas de esgoto por dia e nele só sobrevivem organismos que não precisam de oxigênio pra sobreviver, como certas bactérias e fungos.
Mas o rio mais poluído do mundo fica na Indonésia, o Rio Citarum. Esse rio é vítima de descargas de cerca de 500 fábricas que não fazem tratamento químico específico e lançam as substâncias tóxicas no rio. E para “ajudar” a população deposita todos os tipos de detritos humanos.
O maior caso de sucesso de revitalização de um rio é o Rio Tâmisa, na Inglaterra. O rio foi considerado o mais sujo da Europa no século XIX, exalava mau cheiro e provocou surtos de cólera, mas