Revitalização do rio tiete
A cidade de São Paulo, famosa por ser a maior metrópole da America do Sul e acolher tão diferentes estilos e culturas, também alcançou destaque, nada louvável, por deter um dos maiores problemas ambientais, causados pelo crescimento urbano e industrial acelerado. Tão grandioso quanto o Estado que abriga, o Rio Tietê, que antes cortava São Paulo com límpidas águas, morada de varias espécies de peixes, ponto de lazer e encontro de famílias aos finais de semana e local para competições aquáticas, acompanhou e sentir o peso de ser paulistano a cada litro de esgoto que recebia em seu leito. Destino cruel que lhe foi traçado, ao nascer na Serra do Mar em Salesópolis, a 1.120 metros de altitude, quando seu curso foi contrário a todos os outros rios que correm em direção ao mar, o Tietê segui para o interior do Estado até chegar à sua foz no Rio Paraná, traçando seu caminho e marcando forte presença na história evolutiva de São Paulo. Quanto maior o desenvolvimento, mais Haia a necessidade de escoar os resíduos poluente vindo das residências , das indústrias e das ruas – levados pela água da chuva - para algum lugar longe sãs comunidades. E, por volta dos anos 70, pouca preocupação ambiental havia. “ A preocupação era tirar o lixo de onde os olhos podiam ver, então, joga-lo em rio em movimento era, na época, a solução para se livrar dele. ”- opina o superintendente de Gestão de Projetos Especiais da Sabesp, Carlos Eduardo Carreta. Com o passar dos anos, o escoamento natural do rio já não era suficiente para tirar a poluição da paisagem da cidade, e o estado de degradação do rio Tietê atingiu o seu nível máximo. O cheiro forte era insuportável e o acúmulo de resíduos já não mais permitiam enxergar as águas em alguns ponto da cidade. Porém, somente em 1992, a população uniu-se à mídia local em uma mobilização social para a despoluição do Rio e organizou um abaixo-assinado com mais de um milhão e duzentas mil assinaturas,