Revitalização do papel do cipeiro
Modernamente, as exigências de mercado demandam a otimização dos processos de trabalho nas organizações. O desafio é conseguir oferecer produtos ou serviços diferenciados, que permitam à organização, fazer frente à concorrência sempre acirrada.
Se há pouco tempo atrás o preço era um diferencial suficiente para atrair o consumidor, hoje a qualidade é um quesito muito mais presente no cotidiano das pessoas, que passaram a ser cada vez mais críticas em relação àquilo que consomem.
E mais: o próprio conceito de qualidade mudou. Já não se consideram apenas os atributos do produto ou do serviço em si, mas se espera que ele contenha outros valores agregados como responsabilidade social, ecologia e qualidade de vida das pessoas, inclusive dos trabalhadores. Os selos, encontrados em muitos produtos, indicando a não utilização de matéria prima proveniente de espécies preservadas, ou de mão-de-obra infantil, são exemplos da preocupação das empresas em atender esse novo conceito, demonstrando seu respeito pelos interesses da sociedade como um todo.
A saúde de uma organização depende da sua capacidade de estabelecer relacionamentos eficazes interna e externamente.
Isto significa, que a permanência de uma organização no mercado não depende só de fatores internos, como uma boa administração financeira, por exemplo, mas da eficácia de uma rede complexa de relacionamentos, entre a organização e seus fornecedores, clientes, colaboradores e a comunidade, cujo ponto de equilíbrio é a reciprocidade de interesses.
Essencialmente esta rede forma o tripé organização/colaboradores/comunidade e a capacidade desses três elementos reconhecerem e considerarem os interesses uns dos outros, estabelecendo uma relação de equilíbrio é o que chamamos de “saúde organizacional”.
A relação é caracterizada pela interdependência: as comunidades necessitam de organizações para promover seu crescimento; as pessoas buscam