Garber et al. (2010) realizaram um estudo com objetivo de identificar e examinar questões físicas e mentais, em idosos de uma comunidade, relacionadas à saúde física. Foram avaliados 904 indivíduos com idades de 60 anos ou mais. O teste de TUG foi utilizado como método para medir a função física. A preferência pelo TUG deu-se por ser um teste simples e capaz de ser realizado por leigos treinados. Também foram coletados dados sobre qualidade de vida (tais como: quedas nos últimos 6 meses, medicamentos tomados por dia, depressão, apoio social e fatores sociodemográficos) e o índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos. Nos resultados obteve-se uma média de 8,7 segundos no TUG e gasto de 6976 Kcal na atividade física. A média do IMC foi 27.6. Nos dados sobre qualidade de vida observou-se que 62% dos avaliados tomavam 3 ou mais medicamentos por dia e 14,4% haviam sofrido pelo menos uma queda nos últimos 6 meses. Uma análise de regressão multipla sequencial foi realizada e mostrou que o TUG sofre influência de alguns fatores, por exemplo a superfície, sexo, idade, atividade física, IMC, escolaridade, entre outros. Concluiu-se então que existe forte associação entre a função física dos idosos avaliados com questões de saúde física e mental. Buatois et al. (2010) realizaram um estudo com os objetivos de desenvolver e validar uma escala clínica para classificar risco de quedas recorrentes em idosos, baseada em fatores sociais e clínicos, e estudar a capacidade dos testes de equilíbrio: Time Up and Go (TUG), Five-Times-Sit-to-Stand (FTSS) e One-Leg-Balance (OLB), em prever esse risco. Foram avaliados 1618 idosos com idades superiores à 65 anos. A avaliação inicial consistiu em adquirir dados sociodemográficos e clínicos (entre eles histórico de quedas) e foi feita uma avaliação cognitiva. Para avaliação do equilíbrio foram utilizados os teste de OLB, TUG e FTSS. As quedas foram marcadas pelo uso de um questionário feito pelo próprio avaliado, obteve-se uma média de