REVISÃO DE TECNOLOGIA MECÂNICA e tratamento térmicos e térmoquimicos
1. Propriedades mecânicas Um engenheiro projetista elabora várias especificações para as propriedades mecânicas. Por exemplo: pode prescrever uma alta resistência em um aço para tubulações. Pode querer alta ductilidade visando o aumento da tenacidade. Uma vez que as duas (resistência e ductilidade) tendem a ser incompatíveis, o engenheiro terá sempre que fazer um balanço entre as duas visando a otimização das especificações. Há vários modos de definir resistência e ductilidade. Uma barra de aço, por exemplo, deve ser considerada em colapso quando dobrada, ou apenas no caso em que, sendo dobrada, realmente atingir a fratura? Lógico que a resposta depende das exigências do projeto de engenharia, mas o contraste nos mostra a vantagem de identificar pelo menos duas resistências – uma para o escoamento inicial, e outra para a máxima carga que um material pode suportar.
Deformação: a deformação relativa inicial é essencialmente proporcional à tensão; além disso, é reversível. Depois de removida a tensão, a deformação desaparece. A esse fenômeno de deformação reversível linear chamamos deformação elástica. O módulo de elasticidade (Módulo de Young) é a razão entre a tensão S e esta deformação reversível e: (1.1)
A unidade métrica do módulo de Young E é pascal (ou mais comumente megapascal, MPa). A tensões mais elevadas pode ocorrer um deslocamento permanente entre os átomos do material. Esta deformação permanente, que excede à parcela de deformação elástica, não é reversível, pois quando se retira os esforços antes aplicados, a deformação não desaparece. A denominação desta é deformação plástica. Este tipo de deformação é necessário durante o processamento dos materiais (por exemplo, durante a laminação de uma chapa de alumínio). Nos produtos acabados, é desejável evitar a deformação plástica, o que obriga a necessidade