REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Um dos projetos políticos em destaque tem sido atribuir a Educação a formação de mão-de-obra qualificada e preparada e, com isso, a grande responsabilidade de conduzir o processo de desenvolvimento econômico da nação. O desenrolar desse processo de industrialização imprimiu um novo sentido à Educação.
As nações que caminharam rumo ao desenvolvimento industrial tiveram a necessidade de rever sua estrutura educacional. As transformações que ocorreram nos processos e nas relações produtivas provocaram a aglomeração de pessoas nos centros urbanos, o que exigiu a ampliação do conhecimento do maior número possível de pessoas para atender as exigências da produção e também para incrementar o potencial de consumo considerando:
O desenvolvimento industrial provocou o deslocamento dos setores econômicos primários para as atividades econômicas industriais, que ocasionou o surgimento de atividades terciárias.
O crescimento dos grandes centro urbanos modificou o quadro das aspirações sociais relacionadas à educação, isso explica-se em virtude das possibilidades de melhoria das condições de vida que as cidades tem, em vista às escassas circunstancias de vida nas pequenas cidades.
De certa forma o adensamento demográfico teve como função, expor as diferenças sociais, na medida em que as confrontou, implicando no aumento d reivindicações diversas, inclusive por educação.
Toda a pressão por essas novas exigências educativas gerou uma visível defasagem entre aquilo que de fato a escola oferecia e o que era dela esperado, principalmente pelo setor produtivo, no que concerne à qualificação de “recursos humanos”. O atendimento à demanda por escolaridade foi de cunho predominantemente quantitativo, com isso, as contradições do