Revisit
Quando pensa-se em Idade Media, tendo em vista obras literárias, lembra-se de narrativas sobre o famoso rei Artur, o Santo Graal, ou o Mago Merlin...
Mais em contrapartida ha aquela ideia da obscuridade, marcada pela religiosidade, cimento daquelas sociedades, isso que explica o porque das terriveis cruzadas e inquisiçoes.
O conceito por muitos adotados de "cidade das trevas" nao se justifica, basta que o historiador livre-se de qualquer pre-concepçao ja adiquirida e possa estudar de forma verdadeira os documentos.
Visto que tais julgamentos sao extremamente erroneos, pois nessa epoca houve significantes inovaçoes, como, as universidades, os bancos, a imprensa, os oculos, relogios mecanicos, teve-se tambem a expansão marítima (descoberta do novo mundo - a America).
Claro que nessa época houve a quase dizimaçao da população com a peste, tambem teve-se o sistema feudal, cuja padrão nada justo, tambem as fogueiras da inquisição ...
Mais problemas esses que caracterizam aquela época, não cabe aos tempos modernos expo-los de forma a ridiculariza-los a meros conceitos que não justificam a Idade Media como um todo.
Ao estudioso cabe a tarefa de fazer os documentos falarem. De forma que a maior curiosidade por parte do historiador, e mostrando ser um homem aberto a tudo o que é humano, possibilita uma compreensão verdadeira dos fatos, tem que haver uma amizade do leitor com o documento. Com isso o resultado da analise é condicionado pelo questionamento proposto pelo estudioso, a investigação histórica será sempre inevitavelmente plasmada pela personalidade do pesquisador, ou seja, a neutralidade total do historiador é uma meta inatingível, a riqueza interior do estudioso é um ingrediente fundamental na elaboração do conhecimento historico.
A pesquisa histórica é um encontro, um dialago com o