Revisao Bibliografica
Convulsão/Crise convulsiva:
¨Distúrbio cerebral caracterizado por descargas elétricas súbitas, excessivas e transitórias dos neurônios cerebrais que se manifestam clinicamente por distúrbios diversos.¨
- Em geral início e fim abruptos;
- Generaliza X parcial/focal;
Epidemio:
-manifestação neurológica mais frequente nos departamentos de emergência: 1 a 5% dos atendimentos(excluindo-se trauma);
-80% das crises cessam antes do atendimento hospitalar;
-ao menos uma crise convulsiva ocorrerá em 6% das crianças, dessas 1% será diagnosticado como Epilepsia;
Etiologia:
-distúrbios metabólicos;
-TCE, infecções do SNC e lesões hipóxico-isquêmicas;
-febril;
-encefalopatias progressivas (neoplasias e doenças neurodegenerativas)
- erros inatos do metabolismo;
- idiopáticas;
Diagnóstico:
O atendimento a uma criança em crise envolve discernimento clínico e alguns procedimentos imediatos, que controlem a situação, promovam o bem- estar do paciente e evitar iatrogenias.
É necessária uma história adequada, pesquisando-se intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer doença sistêmica concomitante como, por exemplo, cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios hidroeletrolíticos.
Devemos questionar antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores.
Os dados bioquímicos e do equilíbrio ácido-básico deverão ser pesquisados em função da etiologia das crises.
Em crianças maiores a dosagem de rotina de eletrólitos e glicemia são de pouco valor quando o exame neurologico está normal no período pós-ictal.
LCR em crianças que tenham apresentado um primeiro episódio convulsivo na vigência de febre e que tenham menos de 6 a 12 meses de idade, mesmo na ausência de sinais meníngeos, sendo que a indicação desse exame nos pacientes acima dessa faixa etária e com menos de 18 meses de idade deve estar baseada na experiência do médico, na alteração do estado geral e, principalmente, na presença de sinais