Revis O De Textos
A aurora focaliza a atuação do revisor de textos, considerando as distinções entre sua atuação e a de outros profissionais das redes de produção editorial. Com base em Chartier (2002), apresenta-se uma breve discussão histórica do papel do revisor/corretor. E ainda, propõe uma reflexão sobre a ação pedagógica presente na atividade de revisar. Por fim, demonstra-se o “peso” da atividade de revisão em relação às intervenções feitas no texto.
Chartier afirma que, a importância do revisor não repousa apenas na relevância do trabalho desse profissional em cada obra, mas de sua intervenção como ator social.
Afirma que no século XVI, a importância dos profissionais revisores esteve evidente, na necessidade deles na preparação do manuscrito em diferentes etapas da revisão, nas correções feitas durante a impressão.
No século XXI, diante da profusão de textos publicados em diversas mídias, parece da mesma forma, haver campo para a atuação de bons profissionais de edição e revisão de textos.
E quem são, atualmente, esses preparadores e revisores? Como afirma Chartier, entre os profissionais comumente contratados para revisar textos nos séculos XVI, XVII e XVIII estavam os professores. O tratamento de texto dispensado às obras em processo de publicação era, então, feito por profissionais qualificados para o trabalho com a linguagem.
Porém, hoje é comum que editores e produtores prefiram contratar profissionais de Comunicação para as etapas da edição anteriores à diagramação. O professor de língua costuma ser lembrado quando o problema é a revisão de texto, quando a tarefa editorial é a verificação e a “caça aos erros”. Daí certa fama normativista do “professor de português”, também conhecido como “corretor”.
Os tipos de intervenção que os profissionais de revisão fazem nos