Revestimentos catódicos
Aplicação de metais mais nobres que o metal base. Protegem o metal pela formação de uma camada contínua e não porosa, isolando-o do meio corrosivo, sendo esta camada imune ao ataque do meio. Qualquer porosidade ou ruptura desta camada provocará o aparecimento de uma célula galvânica onde o metal base é o ânodo e sofrerá uma corrosão localizada. Portanto, no revestimento catódico deve-se ter o cuidado para não deixar falhas no mesmo. Os revestimentos catódicos aplicados sobre o aço são o estanho, chumbo, níquel, cromo, cobre e os metais raros como prata ouro e platina.
Este processo é caracterizado por GENTIL (1996) como sendo o fluxo de corrente fornecido que se origina da força eletromotriz (fem) de uma fonte geradora de corrente elétrica contínua. Na prática, os retificadores alimentados por corrente alternada, fornecem corrente elétrica contínua necessária à proteção da estrutura metálica. O esquema de proteção catódica por corrente impressa pode ser visto na figura abaixo:
Para a dispersão dessa corrente elétrica no eletrólito são utilizados anodos especiais (inertes) com características e aplicações que dependem do eletrólito onde são utilizados. Segundo CABRAL e CARVALHAL (1990), dois fatores agravam a corrosão das estruturas metálicas enterradas e dificultam a proteção catódica:
A existência de uma vasta malha aterrada (normalmente em cobre, revestidos ou não); Impossibilidade de evitar algumas correntes de fuga. A análise da resistividade do solo tem papel importante para aplicação de um sistema de proteção catódica. Um solo de baixa resistividade favorece o fluxo da corrente, mas também favorece à corrosão, tanto pela circulação do fluxo de corrente como de correntes de fuga.
Segundo BRADFORD (2002), a proteção catódica pode prevenir a corrosão completamente, não apenas reduzindo sua taxa como outros métodos fazem. Ela pode impedir a corrosão generalizada e por pite. Entretanto, a proteção catódica poderá