Revalorização do clássico no Renascimento X Valorização da liberdade de expressão e individualidade no Barroco
O Renascimento, datado dos séculos XIV, XV e XVI, cujo berço foi a Itália, teve
Florença e Roma como os dois mais importantes centros de desenvolvimento, foi claramente um período de grande produção nos campos das artes, ciências, porém, o tema a ser tratado será a Arquitetura. Campo este que supervalorizou a cultura grecoromana, baseada na visão perfeita e humanista da natureza que os artistas da época possuíam. E que pode ser dividido em duas grandes fases, a primeira: que vai do século
XIV até o início do século XV e a segunda: datada do século XVI, fase amadurecida do renascimento, onde os artistas antes de cidade em cidade finalmente fixaram-se em
Florença, que se tornou definitivamente centro cultural. Mas o foco será a primeira fase.
Já que as produções arquiteturais deste período buscaram proporções ideais, formas equilibradas e simétricas. Bem como o uso de elementos provenientes das composições clássicas da antiguidade.
Indo mais a finco até a primeira fase do renascimento, o objetivo será tratar da composição arquitetural e urbanística de duas praças italianas, tendo como o objeto de análise a Piazza della Santissima Annunziata localizada em Florença, inicialmente construída no século XIII, mas modificada ao longo dos séculos posteriores. A Basílica que serviu de inspiração para o nome da praça localiza-se atrás do pórtico central. Outra edificação de grande importância é o Hospital do Inocentes, primeiro orfanato da
Europa e projetado por Filippo Brunelleschi durante o século XV. E a Piazza Navona, em Roma, datada do século XVII. A praça passou a caracterizar-se de fato como praça após a transferência do mercado da cidade para o Capitólio e passou por algumas mudanças nos séculos seguintes, adquirindo um caráter monumental. Entre os grandes
monumentos que compõem a praça está a Igreja de Nostra Signora del Sacro Cuore.
Ambas as praças, em