rev industrial
Livre-se desta indiferença estúpida,
Arkwright
Em que caminho da vida pode estar um homem que não se sinta estimulado ao ver
Tais obras, quaisquer que sejam seus funcionamentos, causas e consequências, têm infinito mérito, e dão grande crédito aos talentos deste homem mui engenhoso e útil, que terá o mérito sonolenta e preguiçosa, desta negligência indolente, que prende os homens aos mesmos caminhos de seus antepassados, sem indagação, sem raciocínio, e sem ambição, e com certeza você estará fazendo o bem. Que sequência de ideias, que espírito de aplicação, que massa e poder de esforço brotaram, em todos os caminhos da vida, das obras de homens como Brindley, Watt, Priestley, a máquina a vapor de Watt? Arthur Young, Viagens na Inglaterra e no País de Gales ' Desta vala imunda a maior corrente da indústria humana flui para fertilizar o mundo todo. Deste esgoto imundo jorra ouro puro. Aqui a humanidade atinge o seu mais completo desenvolvimento e sua maior brutalidade, aqui a civilização faz milagres e o homem civilizado torna-se quase um selvagem.
Comecemos com a revolução industrial, isto é, com a Inglaterra. Este, à primeira vista, é um ponto de partida caprichoso, pois as repercussões desta revolução não se fizeram sentir de uma maneira óbvia e inconfundível - pelo menos fora da Inglaterra - até bem o final do nosso período; certamente não antes de 1830, provavelmente não antes de 1840 ou por essa época. Foi somente na década de 1830 que a literatura e as artes começaram a ser abertamente obsedadas pela ascensão da sociedade capitalista, por um mundo no qual todos os laços sociais se desintegravam exceto os laços entre o ouro e o papel-moeda (no dizer de Carlyle). A Comédie Humaine de Balzac, o mais extraordinário monumento literário dessa ascensão, pertence a esta década. Até 1840 a grande corrente de literatura oficial e não oficial sobre os efeitos sociais da