Reusmo método
O filme relata o tempo todo um espécie de reunião de negócios. Muito vivenciada por nós Administradores. Só que essa reunião, tinha como objetivo, um ideal diferente: estratégias para se ocupar um determinado cargo na empresa. E que vença o melhor...
Eles chegam para o teste de seleção na mesma manhã que Madri está sendo convulsionada por marchas de protesto contra a globalização e a política monetária do FMI, que ali realiza sua reunião. Iriam passar por uma seleção diferente da habitual - o chamado Método Grönholm. O grupo é deixado a sós numa sala fechada e, passam a interagir por um método aplicado pela empresa, pelo computador. São sete personalidades bem diferentes, mas, da jovem segura de si ao senhor machista, no começo todos aparessentavam auto-confiança. Logo, a serem testados e avaliados, a auto-confiança passa a ser tensão.
O preço é elevado. À medida que o método Grönholm se revela, a inteligente dinâmica de grupo dá lugar a um jogo de cortar cabeças. O critério de avaliação desse método é simples. Moralidade, julgamentos pessoais, escrúpulos, devem ficar do lado de fora da empresa. O filme é espanhol, mas Piñeyro continua sintonizado no Mar de Prata. A crise argentina tão dissecada pelo cinema do país nos últimos 13 anos tem origem, grosso modo, na mesma mentalidade de grandes organizações, do atual estado do capitalismo, da globalização.
Estão todos encerrados numa sala, onde são submetidos a sucessivas provas, muito parecidas com os jogos de um reality show. As tarefas fazem parte de um misterioso método de seleção, chamado Grönholm, em que as regras são reveladas pouco a pouco. Um dos concorrentes tenta explicar: “É uma dinâmica de grupo, coisa de americanos”. Coisa de americanos mesmo: O Método é directo, simples e fluido, dos melhores exemplos de aplicação do modelo de progressão dramática. O manuseamento do material é perfeitamente economico; o filme depende basicamente do