Reunião de Pais, dever ou opção?
As reuniões de pais e mestres são momentos de trabalho pedagógico essencial no que se acredita hoje como maneira de diálogo entre interessados no bom desempenho escolar dos alunos
Os objetivos desses encontros, entretanto divergem ao que parece; os pais vêm tensos para a escola interessados nos resultados que seus filhos estão obtendo no processo educativo. Se os resultados são satisfatórios a escola é boa, os professores ótimos e o método de ensino, bem como a proposta pedagógica excelentes.
No entanto se os resultados esperados pelos pais não são os desejados, começa a caça às bruxas e que apareçam os culpados!
Depois da primeira reunião, na qual já se evidenciam muitas ausências dos familiares dos alunos, a freqüência nas que se seguem cai vertiginosamente, chegando às vezes até a ser quase nula.
Quantos aos educadores, os objetivos das reuniões são os fixados por instâncias superiores, acrescidos daqueles que os mesmos programam para acertarem os ponteiros de suas práticas. Necessitam conversar com alguns pais de forma mais próxima, pois querem ajuda, tanto no entendimento das dificuldades dos alunos, quanto no que diz respeito ao apoio nas tarefas de casa e estudos para as avaliações.
Porém, muitos professores vão às reuniões tensos. Não sabem como irá decorrer esse momento que é também de certa forma, de avaliação de seu trabalho. Os pais eu conclamo a participarem de todas as reuniões em que forem chamados. Seus filhos precisam saber que se interessam por eles! Além disso, é preciso aproveitar todas as oportunidades de entrar na escola e conhecer o universo que oferece ao seu filho uma das oportunidades que ele tem de aprendizado formal. Os professores eu aconselho a se colocarem sempre no lugar dos pais e se tiverem que falarem sobre dificuldades educacionais ou questões disciplinares, que comecem sempre com pontos positivos.