Retrospecto da teoria econômica
Curso Ciências Econômicas 1° Semestre
ESCOLA CLÁSSICA (Fins do Séc. XVIII e início do séc. XIX)
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico defendido pelos fisiocratas, cujo principal membro foi Adam Smith, o qual não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico, mas sim na concorrência que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia. Todo o contexto da Escola Clássica foi influenciado pela Revolução Industrial, caracterizando-se pela procura do equilíbrio do mercado (oferta e procura), pelo ajuste de preços, pela não intervenção do estado na atividade econômica, predominando a atuação da "ordem natural" e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez pressupõe a força de trabalho em várias linhas de emprego. A teoria clássica surgiu do estudo de como conseguir manter a ordem econômica, através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial. De acordo com o pensamento de Adam Smith, a economia não se deveria limitar aos metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo, desta nação fazia parte apenas a nobreza, sendo que, a restante população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas. A preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o povo.
ESCOLA NEOCLÁSSICA (Fins do séc. XIX ao início do séc. XX)
A partir de 1870 o pensamento econômico passava por um período de incertezas perante teorias contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata). Esse período conturbado só teve fim com o aparecimento da Escola Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos, através dos quais se procurou a racionalização e otimização dos recursos escassos. Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto,