Retrospectivas histórica da pesquisa operacional
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Apesar das primeiras atividades formais de pesquisa operacional (PO) terem ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, na Inglaterra em setembro do ano de 1939 (na qual eram utilizadas bases científicas para otimizar a utilização dos recursos bélicos; e, depois adaptadas para uma maior eficiência e produtividade no setor civil), suas origens foram registradas em épocas mais remotas da história da ciência e da sociedade. Assim como as ciências naturais, as quais constituem as disciplinas científicas mais antigas, que foram somente individualizadas e receberam nomes específicos há pouco menos que dois séculos. Naquele tempo, os estudiosos percorriam a história no sentido inverso e atribuía novas denominações a trabalhos antigos. Por exemplo, Newton era conhecido em seu tempo como “filósofo natural” e não “físico” como atualmente. Contudo, embora haja relatos na literatura sobre a utilização da Pesquisa Operacional antes da Primeira Revolução Industrial, foi exatamente nessa época que surgiram os grandes problemas que a PO iria resolver. Com a Revolução Industrial as empresas se expandiram, diminuindo cada vez mais a possibilidade de um único homem (geralmente o dono) administrar uma empresa. Desta forma, a administração de uma empresa passou a ser dividida; então, surgiram os gerentes (ou responsáveis) de produção, de finanças, de vendas, de pesquisas, etc. Cada uma dessas áreas, por sua vez, foi fracionada (por exemplo, “Produção” subdividiu-se em: Compras, Manutenção, Transporte, Controle de Qualidade,...). O aparecimento dessas áreas e subáreas estimulou a criação de cursos de qualificação específicos. Cientistas da Matemática Pura e das Matemáticas Aplicadas, especialmente da Estatística e da Economia, desenvolveram técnicas e métodos sofisticados, visando atender a demanda de novos desafios, novos problemas, os quais antes suas soluções eram pouco menos que impossíveis. Consequentemente brotaram valiosas ferramentas, às vezes