Retrato de Dorian Gray
A pintura revela /exterioriza o que o homem esconde: a sua decadência, a sua consciência, a sua idade, a sua corrupção moral e psicológica que o levará à destruição do próximo e, finalmente, de si mesmo.
Dorian Gray é um jovem narcisista, ou seja, alguém que nutre amor excessivo por si próprio.
O Retrato de Dorian Gray é a história de sedução, corrupção, inocência e eventual queda de um belo jovem. Encontramos no início do livro as três personagens principais, quando o pintor Basil Hallward e o seu grande amigo Lorde Henry Wotton, discutem sobre o tema da mais recente pintura de Basil, um jovem lindo, de uma beleza indiscritível, chamado Dorian Gray.
Lorde Henry é um aristocrata cínico, irónico e hedonista, típico daquela época, para si o único propósito que vale a pena perseguir é a beleza e o prazer.
Basil e Henry discutem o quão perfeitamente perfeito Dorian é - ele é totalmente inocente e completamente bom, além de ser o rapaz mais lindo que já andou na terra. Lord Henry quer conhecer esse jovem misterioso, mas Basil não quer que ele o conheça, pois por alguma razão, ele está com medo do que vai acontecer com Dorian se Lord Henry crava as suas garras nele.
No entanto, Lord Henry concretiza o seu desejo - Dorian aparece nessa mesma tarde, e Henry consegue mudar totalmente a perspetiva de Dorian no mundo. A partir desse ponto, a maneira inocente de Dorian ver as coisas é totalmente diferente - ele começa a ver a vida como Lord Henry vê, como uma sucessão de prazeres em que as questões do bem e do mal são irrelevantes.
Basil termina o seu retrato de Dorian, e oferece ao jovem, que o mantém em sua casa, onde pode admirar a sua própria beleza. Dorian Gray observa a obra pronta e, constata tristemente, que aquele retrato manterá aquela beleza juvenil para sempre ao passo que ele envelhecerá e, neste momento,