Retenção do selante sobre o esmalte condicionado
Por meio de medidas preventivas tem-se notado que houve um declínio do índice de cárie em superfícies lisas, mas com exceção das fossas e fissuras por apresentar dificuldade na higienização. Sendo assim, alguns métodos foram criados para suprir a necessidade de promover e remover a doença cárie destes acidentes como, a extensão para prevenção (Black, 1885), a endotonomia profilática (Hyatt 1923), a erradicação das fissuras (Bodccker, 1929) e alguns métodos foram químicos (Klein & Knutson, 1942; Ast et.al., 1950). Para se obter um sucesso clínico dos selantes na redução da cárie dentária em fossas e fissuras vai depende de sua retenção, de sua capacidade em manter um adequado selamento na interface esmalte-selante, impedindo a microinfiltração marginal. A efetividade do selante demonstra que, enquanto as fissuras permanecerem seladas, não ocorrerão lesões cariosas. Uma maneira fácil e rápida para se aumentar a retenção das resinas ao dente é a técnica do condicionamento ácido do esmalte, sendo assim começou a se pensar na posssibilidade de aplicar estes materiais sobre o esmalte condicionado, selando fossas e fissuras sem ter a necessidade de fazer um preparo cavitário. Testes “in vitro” mostram que a contaminação salivar relata uma significante diminuição na resistência do condicionamento dos selantes e resinas ao esmalte, casos que acontecem com crianças muito jovens, pacientes especiais e dentes recém-rompidos. Porém com o surgimento dos sistemas adesivos hidrófilos que são aplicados em dentina úmida como uma camada intermediária entre o selante e o esmalte condicionado foi relatada que a resistência é tão boa quanto à do secante que foi aplicado diretamente sobre a superfície condicionada e não contaminada reduzindo também os efeitos negativos de tais contaminações, sobre a microinfiltração marginal e a resistência a ruptura. Contudo, revelam ser interessante o surgimento de novos estudos, com o