Retaludamento
Segundo o Plano Municipal de Redução de Risco de Maceió (2007), o retaludamento pode se destinar a um talude específico ou à alteração de todo o perfil de uma encosta. São intervenções para a estabilização de taludes, através de mudanças na sua geometria, particularmente através de cortes nas partes mais elevadas, visando regularizar a superfície e, sempre que possível, recompor artificialmente condições topográficas de maior estabilidade para ao material que as constitui. Muitas vezes são combinados a aterros compactados para funcionar como carga estabilizadora na base da encosta. Podem ser considerados os taludes de cortes e os taludes de aterros.
Áreas retaludadas ficam frágeis em virtude da exposição de novas áreas cortadas, razão pela qual o projeto de retaludamento deve incluir, indispensavelmente, proteção de talude alterado, através de revestimentos naturais ou artificiais associados a um sistema de drenagem eficiente.
Figura X: Perfil esquemático mostrando corte e aterro associados
a) Talude de Corte
Segundo o Manual de Ocupação da Região Metropolitana de Recife (ANO?), cortes verticais e subverticais são incompatíveis com as condições naturais de equilíbrio dos materiais envolvidos. Os solos ou sedimentos têm seu relevo definido pela ação da água e da gravidade, e suas formas e declives devem-se, por um lado, aos diferentes tipos de litologias, granulometrias, adensamento, estratificação e estruturas e, por outro, às condições climáticas locais, particularmente à umidade, temperatura e pluviosidade.
Cada solo ou sedimento, quando sujeito aos agentes geológicos de denudação, define seu perfil de equilíbrio, que se consolida com a fixação da vegetação. Com os cortes, esse