resíduos sólidos - cidade de são paulo
Buscamos, neste trabalho, observar de que maneira é tratado o resíduo sólido gerado na Região Metropolitana de São Paulo, levando em conta aspectos como a população e a complexidade da área, a fim de estabelecer um plano de gestãodos resíduos - da coleta ao descarte - que seja compatível com a cidade e permita a redução do impacto ambiental causado por esse tipo de dejeto.
Habitam atualmente a RMSP cerca de 20 milhões de habitantes, pouco mais da metade no município da capital. Um contigente que só aumenta e traz consigo uma questão delicada no âmbito socioambiental, tendo em vista as características do consumo na modernidade. A produção e o consumo não sustentáveis são marcas do estilo de vida adotado em grandes aglomerados urbanos.
A produção de lixo cresce acompanhando o aumento da longevidade, da industrialização e da população que se concentra cada vez mais na malha urbana. As políticas de gestão de resíduos sólidos de alguns anos atrás se tornam rapidamente defasadas tendo em vista a crescente complexidade do tecido urbano e requerem revisões que incluam novos meios de se lidar com a questão. A reciclagem, por exemplo, ainda é incipiente na região e se trata de uma medida que carece de maior atenção e divulgação para os munícipes, de forma a conscientizar a população.
A disposição adequada dos resíduos sólidos evita a degradação do solo e a contaminação de lençóis freáticos próximos às áreas de descarte, assim como a disseminação de vetores de doenças contagiosas. Trata-se de uma questão ambiental e de saúde pública de grande escala, cujo planejamento cuidadoso de todas as etapas influencia sensivelmente na qualidade de vida dos habitantes da região.
Atualmente, Brasil afora, a gestão de resíduos sólidos vem recebendo melhorias especialmente no que tange à coleta domiciliar. No entanto, ainda se utiliza largamente os aterros sanitários que foram condenados por organizações internacionais e devem cair em desuso nos próximos anos. Para tanto,