Resíduos de lâmpadas fluorescentes
O uso de lâmpadas fluorescentes pode representar uma significativa economia doméstica. Apesar de serem mais caras do que as lâmpadas comuns, elas tem uma duração média de três anos. Mas, os componentes químicos presentes em sua composição podem causar prejuízos ambientais se não tiverem a destinação correta. O grande vilão, nas lâmpadas, é o Mercúrio, um metal altamente tóxico, que pode contaminar o solo, os animais e a água. Isoladamente, o risco oferecido por uma lâmpada é quase nulo, mas levando em consideração as 80 milhões de lâmpadas comercializadas no Brasil, o problema se agrava. Quando intacta, ela ainda não oferece perigo, sua contaminação se dá quando ela é quebrada, liberando vapor de mercúrio. Para evitar os riscos da contaminação, as lâmpadas queimadas deveriam ter seu destino regulamentado, evitando prejuízos à sociedade. O Conama, Conselho Nacional do Meio Ambiente, possuía um Grupo de Trabalho específico, que atuava para Disciplinar e Normatizar a Utilização, Manipulação e Destinação Final de Resíduos Mercuriais. Mas, esse GT foi paralizado em 2002 por ter sido encaminhada a definição da destinação de lâmpadas mercuriais ao GT sobre Proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos. No dia 31 de maio deste ano, a Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos, do Conama realizou um Seminário para a apresentação de um anteprojeto da lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS. Segundo Ruth Tabaczenski, assessora técnica do Ministério do Meio Ambiente, a proposta foi encaminhada para a ministra Marina Silva, e aguarda o parecer da consultoria jurídica do MMA para ser encaminhado para Casa Civil e, finalmente, para o Congresso Nacional. O anteprojeto estabelece as diretrizes para a gestão, manejo e gerenciamento dos resíduos sólidos no país, ditando, também, a responsabilidade do gerador quanto aos riscos de