Resumão
Imagem datada do ano de 1851 mostra a prática gímnica masculina, ao ar livre e em grupo, nos primórdios da transformação à modalidade esportiva e posteriormente, competitiva
Milenar, a ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física, pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.[2][3]
Como modalidade esportiva, a ginástica teve sua oficialização e regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 2.600 a.c., nas civilizações da China e da Índia. Esta modalidade começou a desenvolver-se pela prática grega, que a levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os responsáveis pelo surgimentos das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições em público e nos ginásios.[1] Apresentado aos romanos, este esporte atingiu fins militares.[3] [4]
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância, ressurgindo somente na fase renascentista e recuperando-se por volta do século XVIII,[1] após a publicação de Émile, livro de Jean Jacques Rousseau. Desse momento em diante, inúmeros educadores voltaram-se para o esporte, na busca de uma melhor elaboração de métodos especializados e escolas de educação física. Entre os destacados estão o espanhol Amoros, o alemão Friedrich Ludwig Jahn,[1] o suíço Pehr Henrik Ling e o dinamarquês Niels Bukh.[3][4] [5]
Com a evolução