Resumão maquiavel e hobbes
Nicolau Maquiavel
Observava a falta de estabilidade política na Itália fragmentada.
O Príncipe
À primeira vista parece defender o Absolutismo, construindo a imagem de um rei virtuoso (virtú/força) e que sabe aproveitar as oportunidades quando se apresentam (fortuna).
De sua leitura apressada decorre o mito do maquiavelismo: “os fins justificam os meios”. Essa leitura se encontra fora do contexto mais amplo da obra. É uma leitura feita pela Igreja durante a Reforma. O propósito é acusar Maquiavel de Utilitarismo (política desvinculada da ética pessoal e da religião) para tornar possível certa abertura no Absolutismo.
“em um primeiro momento, representado pela ação do príncipe na Itália dividida, o poder deve ser conquistado e mantido, e para tanto justifica-se o poder absoluto; posteriormente, alcançada a estabilidade, é possível e desejável a instalação da república”.
O príncipe de virtú é forçado pela necessidade a usar da violência, visando o bem coletivo, e o tirano age por capricho ou interesse próprio.
Comentários Sobre a Primeira Década de Tito Lívio
Nessa obra Maquiavel defende idéias republicanas, a democracia e a liberdade. Critica o Absolutismo e qualquer poder centralizado.
“não é o interesse particular que faz a grandeza dos Estados, mas o interesse coletivo. E é evidente que o interesse comum só é respeitado nas repúblicas”.
Rousseau propõe que se faça uma leitura do Príncipe em forma de sátira. Essa leitura faria a construção de um Rei perverso e impiedoso; dessa forma a população estaria muito mais aberta às idéias republicanas do Comentários de Tito Lívio.
No período em que Florença, tradicionalmente sob influência da família Médici, encontrava-se por uma década governada pelo republicano Soderini, ele participava do governo republicano. Após a deposição de Soderini, os Médici voltaram à cena política e Maquiavel caiu em desgraça.
Thomas Hobbes
No contexto da contrarreforma escreveu O Leviatã para legitimar o Absolutismo na