Resump: O jornalismo possível na Ditadura - Livro " História da Imprensa Paulista; Jornalismo e Poder de D.Pedro I a Dilma"
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O Jornalismo possível na Ditadura· Jornais tanto contra como a favor reagiram com euforia à instalação de um novo regime em abril de 1964.
· “Saudavam a vitória sobre a radicalização populista”
· A exceção à euforia foi Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados que cobrava ainda mais autoritarismo de Castello Branco.
· Assis venerava o militarismo, pois queria o total afastamento do comunismo.
· Campanha “Dê ouro para o Brasil” – empregada por Chateaubriand para levantar fundos e recuperar o ‘tesouro nacional’ supostamente destruído pelo comunismo.
· Legião Democrática – Nome dado àqueles que ajudavam Assis em suas campanhas. O dever da Legião era “lutar pela consolidação da Revolução Democrática e combater o comunismo”
· Assis criticava Castello Branco, pois achava que ele seria incapaz de lutar com todas as forças contra um ataque comunista. Além disso, o dono dos Diários Associados tinha interesses próprios contra o Presidente, que após verificar a irregularidade da TV globo – mais nova concorrente da TV Tupi de Chateaubriand – nada fez para puni-la.
· Império de Assis desmorona cada vez mais com a concorrência da Globo.
Folha
· Consolidou-se economicamente e depois editorialmente. “ Mantinha o silêncio tático quanto aos destemperos da nova ordem militar”
· Frias e Caldeiras foram formando um pequeno conglomerado jornalístico com as compras entre 1965 e 1968 dos jornais “Notícias Populares”, “Última Hora”,”Cidade dos Santos” e “Folha da Tarde”, além de parte da Tv Excelsior. Assumiram também a Fundação Cásper Líbero.
· As aquisições dos veículos de comunicação estão em maior ou menos grau associados ao desdobramento político do golpe militar.
· Compraram jornais e exploravam um novo mercado não atendido anteriormente pela Folha.
· Última Hora – Jornal de Samuel Wainer, único a apoiar Jango. Sofreu as consequências da derrubada do