resumos
I-A experiência e o juízo estético
(Objectivos 1 a 7 feitos na sexta-feira)
(…)
8- Definir juízos estéticos e distingui-los dos juízos científicos e dos juízos morais
Juízos científicos: Estes são descritivos, descrevendo certos aspectos da realidade. Pelo facto de eles serem objectivos possuem valor de verdade. Quando o conteúdo do juízo corresponde verdadeiramente aos factos, é verdadeiro; quando, pelo contrário, não corresponde, é falso.
Juízos morais: são os juízos de valor mais discutidos pelos filósofos. Servem para expressar/traduzir/mostrar a avaliação, positiva ou negativa, que cada um de nós faz da realidade.
Contrariamente aos juízos de facto que são objectivos, os juízos de valor são subjectivos, porque dependem exclusivamente da avaliação que cada sujeito faz da realidade.
Ao fazer a sua avaliação, o sujeito pretende influenciar os outros, levando-os a fazer o mesmo tipo de avaliação de um acontecimento sendo, por isso, parcialmente, normativos.
Juízos estéticos: Às afirmações que fazemos acerca do que é belo ou feio, acerca do que gostamos ou não e acerca dos objectos de arte chamamos "juízos estéticos". Exemplos de juízos estéticos são "este pôr-do-sol é belo", ou "gosto da paisagem alentejana", ou ainda "aquela peça de dança tem ritmo e elegância". Deve, contudo, notar-se que nem todos os juízos acerca da arte são estéticos. Por exemplo, o juízo "A Quinta Sinfonia de Beethoven tem quatro andamentos", não é um juízo estético.
Kant procurou caracterizar os juízos estéticos, distinguindo-os dos juízos de conhecimento, defendendo que os estéticos não têm qualquer carácter prático e que são subjectivos, ao contrário dos juízos de conhecimento. Por isso, os juízos estéticos são, para Kant, juízos de gosto. Ponto de vista que muitos dos filósofos posteriores rejeitam.
Através do sentido estético chegamos ao desfrute da experiência estética. E através das experiências