Resumos harry potter
Por Isabela Boscov Em apenas 24 horas, 8,3 milhões de exemplares foram vendidos nos Estados Unidos – mais outros 2,7 milhões na Inglaterra. Da China a Israel, houve fila e empurra-empurra. Uma mulher inglesa, várias vezes campeã em torneios de leitura dinâmica, foi a primeira a conhecer o desfecho, pelo menos por meios honestos: chegou à última página de Harry Potter e as Relíquias da Morte (em exatos 47 minutos e 1 segundo. Em 1997, quando a escritora J.K. Rowling lançou o primeiro livro de sua série, o acontecimento foi mais que discreto. Mas, desde que ela ampliou seu punhado de admiradores para verdadeiras legiões, tudo o que se refere à série vem em números acachapantes. As Relíquias da Morte, por ser o sétimo e último livro protagonizado por Harry Potter, e portanto o mais aguardado deles, quebrou todos os recordes de velocidade do mercado editorial. Que pertenciam, claro, à própria Rowling. Embora as estatísticas referentes a livros sejam um bocado imprecisas, pode-se afirmar com alguma segurança que ninguém na história vendeu tantos, em tão pouco tempo, quanto essa inglesa. Relíquias da Morte justifica tamanha comoção? Para as crianças que vêm seguindo Harry desde sua primeira aventura e crescendo junto com ele, sim. Neste sétimo volume, todos os mistérios levantados nos seis primeiros livros ganham uma resposta. Harry, ameaçado de morte pela cada vez mais poderosa coalizão chefiada por Lorde Voldemort, exila-se da escola de Hogwarts e do mundo para achar uma maneira de derrotar de uma vez por todas seu inimigo – e, a cada passo, descobre algum novo aspecto da estranha ligação que tem com ele. Personagens dos dois lados dessa guerra morrem. Harry se vê compelido a questionar os motivos pelos quais seu mentor, Alvo Dumbledore, o deixou tão mal preparado para uma tarefa tão imensa. E, principalmente, é obrigado a medir o valor