Resumos Arquitetura
A cidade como espaço para arte. O projeto Arte-Cidade nasceu da intenção de reconfiguração e resignificação espacial através da intervenção urbana. Estas intervenções, como toda modificação embasada na malha urbana, foi fruto da junção de vários artistas e arquitetos, cada qual expondo sua crítica e/ou sua percepção histórica do espaço.
No cap. 1, BRISSAC discorre sobre suas intenções como organizador, os objetivos do projeto e o pressupostos que uma intervenção deve considerar.
Como ponto de partida, existe a necessidade do entendo da cidade como um organismo completo e heterogêneo; e um pensamento multidisciplinar e sistêmico sobre questões como os processos políticos, econômicos, sociais e culturais da região. Após esta análise sim, é possível um entendimento claro e a possibilidade de intervir de forma a qualificar ou modificar o espaço com a propriedade que o assunto exige.
BRISSAC parte da hipótese da Reverberação: que toda intervenção na metrópole é necessariamente pontual e esta se expande através de ondas, de forma que seus ressultados se dão progressivamente de forma contínua.
Essa linha de trabalho não é das mais programáveis em termos de custos e repercussão: os custos e apoios público e privado, pelos resultados inicialmente não serem palpáveis, em grane parte não contam com este apoio; as variantes da proposta são complexas que podem resultar em um fracasso total.
Porém, as intervenções propostas pelo arte cidade, são criticas, e ao invés de desenhar os lugares, ela propôs uma reflexão sobre eles. Um grupo renomado foi formado. O primeiro Arte Cidade foi em um espaço fechado, o antigo matadouro da Vila Mariana, e propôs a articulação de redesenho de um espaço e dos restos de sua estrutura. O segundo, nos arredores do Vale do Anhangabaú, propôs estratégias de conexão, reflexões sobre o deslocamento urbano no grande nó do centro de São Paulo; o terceiro, organizado em torno da trilha do trem que passa