Resumos 11º Ano
• Eu duvido de tudo, mas se estou a duvidar estou a pensar, e se estou a pensar, não posso duvidar da minha existência como ser que pensa e duvida.
AFIRMAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO SUJEITO PENSANTE
• Características do cogito:
1. Conhecimento absolutamente evidente – Resiste à dúvida;
2. Verdade absolutamente primeira – Não há qualquer verdade anterior a esta. Neste momento duvidamos de tudo com excepção do sujeito que de tudo duvida, o “eu pensante”;
3. Motor do conhecimento – Dele vamos deduzir novas verdades;
4. Critério de verdade – Só as ideias ou conhecimentos tão claras e distintas como o “cogito” vão ser consideradas verdadeiras (evidentes);
5. Verdade puramente racional – Descoberta sem qualquer uso da experiência;
6. Verdade intuitiva (existencial) – O “cogito” é produto de uma intuição (verdade existencial) e não de uma dedução. Se fosse uma dedução
(silogismo), uma verdade lógica seria um conhecimento (conclusão) obtido a partir de outros conhecimentos anteriores (premissas) que não teriam sido sujeitos à dúvida.
• Aspectos positivos do cogito
1. Superação do cepticismo – A dúvida resolve-se em certeza, 1 verdade (“cogito ergo sum”)
2. Fundamento da ciência – O “Penso, logo existo” é a primeira verdade, a partir do qual podemos extrair novas verdades;
3. Critério de verdade – Será verdadeiro o que for tão claro e distinto como o cogito.
• Aspectos negativos do cogito
1. Finitude do cogito – O “eu pensante” tem a certeza que existe enquanto pensa. Se deixar de pensar, deixa de existir (identidade entre pensar e existir);
2. Imperfeição do cogito – O Cogito foi alcançado numa experiência de dúvida. Ora, duvidar é sinal de imperfeição, tal como conhecer é sinal de perfeição;
3. Clausura do eu pensante – O “eu pensante” encontra-se sozinho com os seus pensamentos.
Limitação: Necessidade de fundar o Cogito em Deus ( ser perfeito)
• 2ª Verdade: A alma é distinta do corpo.
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