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1- Determinismo biológico
São teorias que atribuem a capacidades específicas a raças ou a outros grupos humanos.
Existem muitas pessoas que ainda acreditam nessa teoria, que nórdicos são mais inteligentes que negros, alemães são melhores em mecânica entre outros exemplos.
Os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças sociais. Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se colocada no início do aprendizado.
Por exemplo se uma criança nascida na Alemanha for transportada para o Brasil ela crescerá como uma criança nascida no Brasil, com as mesmas particularidades culturais.
Pesquisas mostram que o nível de capacidade de aprendizado de diferentes grupos étnicos é quase o mesmo.
Até mesmo a diferença de sexo não é determinante na alteração de capacidade de um ou de outro, pois vemos mulheres carregando baldes de água na cabeça mais pesados que arco e flecha. Mulheres que demonstram a mesma capacidade de manejar armas de fogo igual aos homens.
Resumindo o comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um processo que chamamos de enculturação.

2- O determinismo geográfico
O determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural.
Com o passar do tempo antropólogos começaram a refutar este tipo de determinismo, demonstrando que existe uma limitação na influência que o espaço que se vive atua sobre os fatores culturais.
Exemplo dessa limitação são os lapões e esquimós que vivem em um ambiente geográfico muito semelhante mas até na forma que constroem suas moradias são diferentes.
As diferenças existentes entre os homens, portanto, não podem ser explicadas em termos de limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente.
O homem conseguiu superar as suas limitações graças a um diferencial que possui dos outros animais, a cultura.

3- Antecedentes históricos do conceito de cultura
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