Resumo16

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Balanço e perspectivas do Ministério da Saúde sobre gestão da saúde na exposição humana a RNI no Brasil
Dr. Guilherme Franco Netto, CGVAM, SVS, MS.
A sociedade moderna está cada vez mais dependente da utilização da energia elétrica e de meios de telecomunicações - duas fontes emissoras de radiações eletromagnéticas. A evolução tecnológica tem disponibilizado à população e às atividades produtivas e de serviços equipamentos que atendem às mais diversas necessidades. Diagnóstico e terapia medicinais, controle e monitoramento de processos industriais são alguns exemplos de atividades que utilizam equipamentos emissores de radiação.
Diversas evidências têm surgido sobre os possíveis efeitos nocivos à saúde das populações expostas a esses campos e, apesar da falta de estudos conclusivos sobre o tema, não se questiona o risco potencial dos efeitos cumulativos da exposição do ser humano às radiações eletromagnéticas.
Dentro das atuais condições, fez-se necessário o delineamento de um Modelo de Atuação de Vigilância em Saúde Ambiental relacionado aos Fatores Físicos para atuar sob o Princípio da Precaução - o que garante à Vigilância em Saúde Ambiental uma postura preventiva aos riscos à saúde humana frente à continuidade do abastecimento dos serviços necessários à sociedade.
A Vigilância em Saúde Ambiental relacionada a Fatores Físicos (VIGIFIS) tem por objetivo a proteção da população contra exposição a radiações eletromagnéticas. Cobre ampla faixa de agentes ambientais possivelmente capazes de causar danos à saúde humana. No entanto, tem desenvolvido ações na parcela correspondente a radiações eletromagnéticas tanto ionizantes quanto não ionizantes. O tempo de permanência de um corpo sob a ação de um campo eletromagnético é que vai determinar o tipo de risco à saúde que o agente emissor representa.
São objetivos do VIGIFIS: monitorar as áreas de risco em relação à dinâmica populacional, definindo e implementando ações de vigilância; identificar e conceituar um

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