Resumo

Laços de desejo cap.V Desde Aristóteles o desejo definido como como movimnto determinou as formulações sobre a relação entre Natureza e Arte.A primeira tornou-se mais artesã e a segunda mais natural. O renascentista via o mundo como figuras e vozes,e aspirava criar novas formas e naturezas, o filósofo clássico interessava a liberdade para criar e alterar movimentos.O homem moderno não é mais um simples mechanicus e sim machinator;mais do que artesão que extrai da matéria o que ela lhe permite,é geômetra,algebrista e engenheiro,concebendo novos movimentos(máquinas).Sob o impertivo de maquina não existe separação entre Arte e Natureza.A máquina é natural e a Natureza maquinismo. A diferença entre máquina artificial e natural é apenas de grau. Há duas artes: a divina,que produz a máquina infinita e a humana que produz máquinas finitas. A oficina do moderno machinator é a Natureza como orologium(relógio), peça mecânica exemplar por sua precisão e regularidade.Hobbes diz:rodas,molas,cordas,juntas;Descartes diz: Tubos e Molas.Sob o paradigma do relogio é o novo conceito do movimento. A partir daí Descartes elabora a teoria dos corpos animados como animais-máquinas;E Hobbes ,a teoria do conatus.
Hobbes define o conatus(esforço), movimento interno ao corpo é o movimento infinitesimal e invisivel.
Espinosa define como conatus a essência atual de um ser singular.O desejo, apetite de que temos consciência, é a essência atual do homem.O desejo é conatus.
Para Descartes o conatus, é uma força é uma força centrífuga ,tendência a afastar-se indefinidamente do centro da origem do movimento. Para Hobbes e Espinosa é uma reação á pressão centrípeta que afetaexternamente um corpo. Para Descartes conatus é inércia,para Hobbes e Espinosa é esforço. O fato da nova mecânica ter se tornado parâmetro para o estudo do movimento corporal e anímico acarretou algumas consequências Em primeiro lugar: tendo a filosofia clássica estabelecido a distinção real entre corpo e