Resumo
Segundo Morgan, em seu livro Imagens da Organização, as máquinas agora influenciam virtualmente cada aspecto da existência humana, pois elas aumentam o limiar da capacidade produtiva do homem, moldando quase todos os aspectos da vida humana. Analisando o texto de Morgan, em especial o primeiro capítulo, dedicado à comparação das Organizações como máquinas, é possível perceber, à luz de sua própria reflexão, o quanto a cultura mecanicista está arraigada nos pensamentos, gestos e ações humanos. Se por um lado a mecanização elevou ganhos e alterou a produtividade, por outro, transformou os homens em competidores implacáveis que, com a exatidão de um relógio, imprimiu um novo ritmo e uma nova rotina, próprios de autômatos que, mecânica e repetitivamente cerceou a criatividade humana no desenvolvimento de suas atividades laborais. Tal é o uso da máquina na atividade humana que, ratificando Morgan, usa-se a máquina como metáfora para o próprio homem e até a sociedade molda o mundo em consonância com os princípios mecânicos.Esta “adoção” dos princípios mecânicos e todas as conseqüências deste pensamento de controle e rigidez atingiu até mesmo empresas que necessariamente não sejam altamente automatizadas, como as do setor moveleiro do estado de Minas Gerais.A seguir, será feita uma breve abordagem para apresentação desse setor, com seus números e histórico de evolução nos últimos anos, que dará condição posterior para um estudo simples – e não simplista – tendo como pano de fundo a metáfora das organizações vistas como máquinas.
AS ORGANIZAÇOES VISTAS COMO ORGANISMOS
Analisando as organizações como organismos, consideramos as empresas como ambientes abertos, ou seja, que sofrem e influenciam o meio onde estão inseridas. Ver organizações pela metáfora do organismo é aceitar como verdade o ciclo de vida de todo ser vivo que: nasce, desenvolve, cresce e morre. Sendo assim acredita-se que toda empresa deverá ter um fim. Ver a