Resumo
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A cidade-Estado antiga. São Paulo: Ática, 1993
Aluno: Adelir de Farias Batista
Resenha: Para definir uma cidade-Estado, Fustel de Coulanges colocou que ela não era uma reunião de indivíduos e sim uma confederação de grupos preexistentes, ou seja, o que dava forma a uma cidade-Estado era o culto, a religião, mas para W. Warde Fowler “todas as pessoas livres” que viviam em Atenas e Ática eram cidadãos, ou seja, cidade-Estado não definia-se pelo território e sim pelo conjunto dos cidadãos, em grego chamados de “pólis”.
As características das cidades-Estados eram definidas pela tripartição do governo em uma ou mais assembléias, ou, um ou mais conselhos, os cidadãos eram considerados soberanos tendo participação direta no processo político e com decisões coletivas, obrigatórias, após as assembléias; a inexistência de uma separação absoluta entre órgãos do governo e da justiça e o fato da religião e os sacerdotes integrarem o aparelho do Estado.
A região era habitada por povos da civilização minoana ou cretense, esse contato deu origem a civilização grega.
A constituição da pólis aristocrática deu-se como desaparecimento da monarquia, substituída por magistrados eleitos pela nobreza de sangue entre seus próprios membros, segundo o autor, também enfatiza que as cidades-Estados não se formaram em toda a Grécia antiga.
Trecho selecionado: A origem da cidade-Estado grega
A chegada à Grécia continental e às ilhas do Mas Egeu de migrantes de língua indo-européia, ponto de partida da história helênica, parece ter ocorrido por volta de 2200-2100 a.C., havendo ainda discussões acerca de ter havido uma única onda migratória ou várias. As pesquisas que se seguiram à decifração (começada em 1952) da escritura silábica usada nos palácios (linear B) permitiram-nos vislumbrar uma organização administrativa que recorda a dos impérios do Oriente Próximo-- uma “civilização do escriba”.
Entre 1200 e 1100 a.C. todos os centros palacianos foram