Resumo
A engenharia acompanha o homem desde a sua origem, a mesma era vista como intelectualmente menor, própria dos artífices e artesões, eram passadas sem preocupação com sistematização ou metodologia. Os exércitos entretanto, perceberam a importância da engenharia para as batalhas e a arte de construir passou a ser sistematizada.
Até o final do século 17 a engenharia se resumia a técnicas de construção de pontes, dutos, armas e navios, reproduzindo os traços empíricos herdados das gerações anteriores, restritas ao âmbito militar. Nessa época, as leis de Newton, que haviam sido propostas no início do século 18, deixaram de ser vistas como filosofia da natureza, sendo incorporadas aos trabalhos de engenharia, que ganharam contornos de sistematização, com as construções sendo pensadas como projetos, assim dando origem a Escola Naval .
Em 1747, em Paris nasceu a primeira escola de engenharia não militar, a “Ècole Nationale des Ponts et Chaussée“, seguida de outras escolas civis, em toda Europa.
A entrada do século 19, ficou marcada, pois a engenharia, que sempre esteve ao lado da matemática, juntou-se a química e a física, exigindo formação ampla, além do empirismo.
Os grandes progressos da combinação ciência-tecnologia, foram um grande marco no século 20. Aprender engenharia no século 20 implicava conhecimento vasto, diversificado, requerendo fortes pendores para cálculos e projetos, desenhados sobre pranchetas, em papel vegetal, com tinta nanquim. Os engenheiros assim formados começaram a construir o século 21, com novos desafios sociais, além, dos tecnológicos.
A inserção efetiva da engenharia na sociedade brasileira, só ocorre se os estudantes são submetidos, durante sua formação,a problemas baseados em desafios reais.
Os projetos e aulas devem ser combinados com atividades, desenvolvendo soluções para várias questões, resultando na formação de