A fobia social é caracterizada por um medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais. O indivíduo teme a agir a modo de demonstrar sintomas de ansiedade e que lhe sejam humilhantes, como por exemplo: comer ou beber em público, falar numa reunião, fazer esportes na frente de platéia e entre outras coisas. O transtorno vem sendo considerado um problema grave de saúde mental e altamente incapacitante diante das interações sociais, interferindo deste modo nas relações de trabalho, acadêmico, sociais, sendo considerado um dos transtornos que mais acarreta prejuízos, além de ser um transtorno bastante confundido com a timidez. Alguns estudos apresentam o transtorno de ansiedade social como um dos menos presentes em pessoas com ensino superior. Isso porque o fóbico social não consegue terminar a faculdade por causa das limitações que o transtorno ocasiona, como o medo de falar em público, ansiedade diante de participar de novos grupos, entre outros. Porém, o transtorno de ansiedade é bastante comum nos estudantes universitários, visto que os cursos exigem preparações, responsabilidades, um bom nível de desempenho, além de uma boa postura interpessoal. O artigo teve como proposta identificar a incidência da fobia social nos alunos do curso de Psicologia, além de averiguar a taxa da ansiedade nos alunos, comparar o índice de fobia social dos alunos do 1º e do 8º período e investigar a associação entre a fobia social e os dados sócios- demográficos . Pois tendo em vista que a fobia social acarreta prejuízo na população universitária, que ao longo da vida acadêmica o estudante terá que lidar com exposições orais diante dos seminários e discussões em grupo, os alunos começam a se sentir pressionados para criarem uma boa impressão acadêmica e posteriormente preparar-se para uma boa atuação em sua área profissional. A pesquisa foi realizada no Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ. Foram convidados a participar do presente estudo 40 alunos, sendo 20 do 1º