Resumo
· Tingimento da fibra celulósica, com o corante pré-reduzido. O tingimento, nesta fase, se processa em meio alcalino e redutivo. A substantividade na forma leuco não é alta e se faz necessário o uso de um eletrólito ( Sulfato ou Cloreto de Sódio). O mecanismo físico químico nesta etapa é igual ao dos corantes diretos.
· Em uma 2a etapa, o corante já no interior da fibra, é oxidado e volta à sua estrutura inicial, insolúvel em água. Isto explica as boas solidezes aos tratamentos úmidos dos corantes sulfurosos.
Muito pouco se conhece da estrutura química desses corantes, porém, sabe-se que possuem ligações de enxofre em suas moléculas.
Classificação dos Corantes Sulfurosos
Na indústria têxtil são empregadas 2 classes de corantes sulfurosos:
Corantes Sulfurosos: São os tradicionais, cuja redução é feita com produtos a base de Sulfetos alcalinos. Há, também, os Corantes Sulfurosos ecológicos que mencionaremos adiante e que trabalham com redutores não poluidores,
Corantes a Cuba Sulforizados: Formam um pequeno, porém importante, grupo de produtos produzidos por processos de sulfurização. São reduzidos mediante Sulfeto de Sódio + Soda Cáustica e Hidrossulfito de Sódio, ou com Sulfetos complexos. O primeiro e provavelmente o mais importante desses corantes é o Azul Hidron R (CI Vat
Blue 43), cuja estrutura molecular não é bem conhecida.
Tanto os corantes sulfurosos (Sulphur Dyes) como os a Cuba Sulforizados
(Sulphurized Vat Dyes) são encontrados no mercado em duas formas:
· Corantes em estado oxidado e não reduzido. São insolúveis em água, dispersáveis ou não. São aplicados em fibras celulósicas mediante pigmentação e redução posterior ou redução, com