Resumo
Este capítulo do livro de Luiz Antônio Marcuschi traz como já diz no título, algumas definições de texto, conceitos que vários especialistas acerca do que seria um texto.
O autor divide os autores por linha de pensamento, os que trazem conceitos na imanência do sistema linguístico: Zelling S. Harris, Roland Harweg, Irena Bellert e Harald Weinrich, definição essa que tem o texto como “uma sequência coerente de sentenças”.
Os que trazem definições de texto com critérios temáticos e transcendentes: Janos S. Petöfi, Teun Van Dijk, Siegfried Schmidt e M. A. K. Halliday e R. Hasan, definição que se propões a critérios mais amplos do que os linguísticos e tratam o texto como uma unidade comunicativa e não apenas como uma unidade linguística.
Por fim Marcuschi mostra conceito de texto como processo de mapeamento cognitivo que diz que o texto não é uma unidade virtual, uma sequência coerente de sentenças, mas é na verdade uma unidade concreta e atual, uma ocorrência comunicativa. Neste ponto o autor explícita o que é necessário para se ter um texto e refuta trechos dos conceitos de alguns teóricos abordados. Ele traz seu conceito de texto com base em alguns teóricos e chega a conclusão que “O texto é algo essencialmente diverso de uma sentença muito longa”.
Marcação de três palavras-chaves de cada autor.
Definições de texto na imanência do sistema linguístico
Zelling S. Harris: Sequência; Gramática de frase; Palavras isoladas.
Roland Harweg: Sucessão; Cadeia ininterrupta; Cadeia pronominal.
Irena Bellert: Sequência de sentenças; Condição; Recursos lógico-semânticos.
Harald Weinrich: Signo; Interrupção; Ordem.
Definições de texto com critérios temáticos e transcendentes ao texto.
Janos S. Petöfi: Organização; Sequência; Critério Qualquer.
Teun Van Dijk: Estrutura superficial; Estrutura semântica; Estrutura Profunda.
Siegfried Schmidt: Expressão: Conjunto linguístico; Comunicação.
M. A. K. Halliday e R. Hasan: Unidade em uso; Unidade semântica;